Quem me fará sentir-me muito amada?
Quem de meu peito arrancará os espinhos?
E quem virá aquecer-me a alma gelada?
Estou em meio à este tormento,
e sei que não posso fazer nada,
estou exposta ao relento,
perdi o rumo da jornada.
A vontade é fechar a cortina e apagar a luz do dia,
afim de suportar esta agonia,
e nesta vida de caminho imenso,
onde já estou cansada, penso:
como eu me sinto no meio do nada.
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